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Família Leakey
A família inglesa Leakey tem sido responsável por importantes descobertas arqueológicas. Na década de 1930, o casal Louis e Mary Leakey começou a trabalhar na garganta de Olduvai, na Tanzânia (África). Descobriram que homens viviam ali havia 1.750.000 anos. Eles também demonstraram que a espécie humana surgiu na África, e não na Ásia, como se pensava até então. A partir dos anos 60, seu filho, Richard, deu continuidade às pesquisas. Ele acreditava que a raça humana poderia ter mais de 2 milhões de anos. Atualmente, sabemos que a humanidade tem mais de 7 milhões de anos. As descobertas de hoje em dia são uma propagação das ideias e descobertas da família Leakey.

O antropólogo queniano Louis Leakey (na foto) chocou a comunidade científica quando afirmou, com base nas teorias de Darwin, que o homem pode ter surgido na África e de lá ter-se espalhado pelo mundo. Leakey provou o que disse ao descobrir, no continente africano, o primeiro fóssil do Homo habilis. Sua esposa e parceira de escavações, Mary Leakey, também fora genial: ela desenterrou o Australopithecus boisei em 1959 e concluiu que o homem andava sobre duas pernas há 3,5 milhões de anos, muito antes do que se supunha até então. Descendencia: O filho do casal, Richard Leakey, que rejeitava o ofício dos pais e só queria ser guia de safáris, literalmente esbarrou numa mandíbula de australopiteco em 1963. Virou antropólogo e não se arrependeu. Em 1967, ele e sua equipe desenterraram mais de 400 fósseis de antepassados do homem no Lago Turkana, na Etiópia. Em 1984, a mulher de Richard, Meave Leakey, comprou uma briga com a sogra (que morreria em 1986) ao descobrir que o homem andara sobre duas pernas há 4 milhões de anos – 500 000 anos antes do que supunha Mary Leakey.


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