Lawrence Lessig defende que a cultura seria mais rica se as leis que regulam os
direitos autorais fossem mais flexíveis. Em seu livro
Cultura Livre, mostra, por exemplo, como um lobby americano conseguiu junto ao Congresso daquele país aumentar o prazo pelo qual uma obra permanece "protegida", de modo a não permitir que inúmeros produtos imateriais (filmes, músicas, livros etc.) sejam usados para produzir novas obras. O autor menciona, entretanto, que a
Disney, uma das participantes do
lobby, teve a mesma conduta que tenta coibir aos demais, ao produzir histórias infantis como "
Branca de Neve" e "
Cinderela".