Kambar (கம்பர்) foi um poeta
tâmil. Kambar é popularmente conhecido por ser autor do
Ramavatharam (popularmente conhecido como Kambaramayanam), a versão tâmil de
Ramayana, ou a História de Rama, um dos mais antigos épicos da história humana inspirados pelo épico
sânscrito. A versão original foi escrita pelo sábio
Valmiki. Esse épico, de 24000 versos, conta sobre um príncipe
Raghuvamsa,
Rama de
Ayodhya, cuja esposa,
Sita, é abduzida por
Ravana, um poderoso imperador. Na mitologia
hindu, Rama é considerado a sétima encarnação do deus
Vixnu, um dos deuses da trindade sagrada hindu (incluindo
Brahma e
Shiva). Kamban floresceu no século XII em Therazhundur, uma vila no culturalmente rico distrito de
Thanjavur, no estado moderno de
Tamil Nadu, no sul da
Índia. Kamban foi um grande estudioso das duas mais antigas e ricas linguagens da
Índia, sânscrito e tâmil. Mahavidwan R. Raghava Iyengar, em uma biografia,
Kavicakravarty Kamban, escreve em detalhes sobre esse poeta do
século XII. O
Ramavataram ou
Kamba Ramayanam de Kamban é um épico de mais de 10000 versos, de 4 linhas cada. Kamba Ramayana não é uma tradução do épico sânscrito de Valmiki, mas sim uma recontagem original da história do deus Rama. A obra poética é bem conhecida pelas suas
comparações. É, portanto, tão grandiosa que impressiona muitos pela sua imaginação e criatividade.
Conta a lenda que o episódio inteiro foi escrito em uma noite por
Ganesha. Diz-se que Ganesha escreveu os poemas que Kambar ditou-lhe durante a noite, como Kambar procrastinou a obra até o dia anterior ao prazo estabelecido pelo rei. Existe um ditado que diz:
Kamban veetu kattu thariyum kavi paadum, que, livremente traduzido, significa:
até mesmo o tear de Kamban consegue escrever um poema.