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Irã-contras
 
Caso Irã-Contras
O (; ; ), foi um escândalo político nos Estados Unidos revelado pela mídia em novembro de 1986, durante o segundo mandato do presidente Ronald Reagan, no qual figuras chave da CIA facilitaram o tráfico de armas para o Irã, que estava sujeito a um embargo internacional de armamento, para assegurar a libertação de reféns e para financiar os Contras nicaraguenses.

A operação começou como uma tentativa de melhorar as relações entre Estados Unidos e Irã, através da mediação de Israel, que iria enviar armas para um grupo politicamente influente de iranianos; os Estados Unidos iriam então fornecer mais armas para Israel e receber o pagamento feito pelos iranianos aos israelenses. Os destinatários iranianos prometeram fazer o possível para conseguir a libertação de seis estadunidenses que eram mantidos reféns pelo grupo islâmico xiita libanês Hezbollah, que era ligado ao Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica.

O plano acabou virando um esquema de "armas por reféns", no qual os membros do Poder Executivo dos Estados Unidos vendiam armas para o Irã em troca da libertação de reféns estadunidenses. Grandes modificações ao plano foram feitas pelo tenente-coronel Oliver North, do Conselho de Segurança Nacional, no final de 1985. A partir de então, uma parcela do lucro obtido com a venda de armas foi destinada ao financiamento dos rebeldes anticomunistas da Nicarágua, que lutavam contra a Frente Sandinista de Libertação Nacional, mais conhecidos como Contras. Apesar de Reagan ser um defensor da causa dos Contras, não foram encontradas evidências mostrando que ele autorizou o plano.


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