Durante os confrontos entre os dois lados, os rebeldes formaram a
República do Iémen, um
Estado pan-árabe, que tinha fortes ligações com o regime de Nasser no Egito (que na época ainda era conhecido como a
República Árabe Unida) e são referidos como "republicanos". Os guerrilheiros leais a Imam Muhammad eram conhecidos como "realistas", e receberam apoio material da
Arábia Saudita e da
Jordânia, e o apoio diplomático da
Grã-Bretanha, bem como mercenários europeus contratados pelo sauditas, enquanto os republicanos foram apoiados pelo
Egito e teriam recebido aviões de guerra da
União Soviética. Tanto as forças estrangeiras irregulares quanto as convencionais foram envolvidas. O presidente egípcio,
Gamal Abdel Nasser, apoiou os republicanos com até 70.000 soldados. Apesar de vários movimentos militares e conferências de paz, a guerra afundou-se em um impasse. O comprometimento do Egito na guerra é considerado como tendo sido prejudicial ao seu desempenho na
Guerra dos Seis Dias de junho de
1967, posteriormente Nasser passou a acreditar cada vez mais que seria difícil manter a participação do seu exército e começou a retirar suas forças para fora do Iêmen.
Em
1970, o Rei
Faisal da Arábia Saudita, reconheceu a república e uma trégua foi assinada. Historiadores e militares egípcios referem-se à guerra como
Vietnã do Iêmen, em referência à
Guerra do Vietnã. Já o historiador
Michael Oren (atual embaixador de Israel nos EUA) escreveu que a aventura militar do Egito no Iêmen foi tão desastrosa que "a iminente Guerra do Vietnã poderia facilmente ter sido apelidada de Iêmen Americano."