A
gestalt (guès) (do
alemão Gestalt, "forma"), também conhecida como
gestaltismo (gues),
teoria da forma,
psicologia da gestalt,
psicologia da boa forma e
leis da gestalt, é uma
doutrina que defende que, para se compreender as partes, é preciso, antes, compreender o todo. Refere-se a um processo de dar forma, de configurar "o que é colocado diante dos olhos, exposto ao olhar". A palavra
gestalt tem o significado "de uma entidade concreta, individual e característica, que existe como algo destacado e que tem uma forma ou configuração como um de seus atributos".
A gestalt, ou
psicologia da forma, surgiu no início do
século XX e, diferente da
gestalt-terapia, criada pelo psicanalista berlinense
Fritz Perls (1893-1970), trabalha com dois conceitos: superssoma e transponibilidade. O psicólogo austríaco Cristian von Ehrenfels apresentou esses critérios pela primeira vez em 1890, na Universidade de
Graz.
Um dos principais temas trazido por ela é tornar mais explícito o que está implícito, projetando na cena exterior aquilo que ocorre na cena interior, permitindo assim que todos tenham mais consciência da maneira como se comportam aqui e agora, na fronteira de contato com seu meio. Trata-se de seguir o processo em curso, observando atentamente os “fenômenos de superfície” e não mergulhando nas profundezas obscuras e hipotéticas do inconsciente – que só podem ser exploradas com a ajuda da iluminação artificial da interpretação.