Nas obras fictícias de
J. R. R. Tolkien, os
Filhos de Ilúvatar ou
Filhos de Eru são os
Elfos (também chamados de os Primogênitos) e os
Homens (também chamados de os Sucessores). Ilúvatar ou Eru, na mitologia tolkeniana, é o Criador do universo e seu Deus supremo. A história de sua criação é contada no "Quenta Silmarillion", em
O Silmarillion de 1977.
Os Elfos, primeiros a nascer, despertados às margens do lago
Cuiviénen, seriam ligados a
Arda (a Terra) até seu fim, portanto, dotados de imortalidade. Os homens, que vieram depois, despertados em Hildórien, receberam de Eru o dom da mortalidade, não são ligados a Arda até seu fim, o que muitas vezes é confundido com uma punição divina. Os
Anões não são contados entre os Filhos de Ilúvatar, pois não foram criados pelo próprio Ilúvatar, mas sim por
Aulë, um
Vala que impacientou-se com a demora para a chegada dos Filhos. Eru repreendeu Aulë, mas deixou-os viver, com a condição de despertarem após os Primogênitos. Foi concedido aos Anões o dom do
livre-arbítrio por Ilúvatar (não poderia ter sido concedido por Aulë, que não possui esse poder), e foram adotados entre os Seus Filhos, sendo chamados de
Filhos Adotivos de Ilúvatar. Os Anões seguem o mesmo destino dos homens após a morte. Os espíritos
Ainur, não são contados entre os Filhos de Ilúvatar, apesar de terem sido criados por Seu pensamento.