O
Brasil é o segundo maior produtor mundial de
etanol combustível, e até 2010, o maior exportador do mundo. Juntos, Brasil e
Estados Unidos lideram a produção industrial de etanol, representando em conjunto 87,8% da produção mundial em 2010 e 87,1 m 2011.Em 2011, o Brasil produziu 21,1 bilhões de litros, o que representava 24,9% do total de etanol do mundo usado como combustível.
O país é classificado como a primeira economia sustentável com base em
biocombustíveis do mundo, além de ser um líder da indústria de biocombustíveis, um modelo para outros países; e seu etanol de
cana-de-açúcar é considerado "o
combustível alternativo mais bem sucedido até o momento." No entanto, alguns autores consideram que o modelo brasileiro só é sustentável no Brasil devido à sua tecnologia agroindustrial avançada e devido a enorme quantidade de
terra arável disponível em seu território; enquanto de acordo com outros autores, o etanol brasileiro seria uma solução apenas para alguns países da
zona tropical da
América Latina,
Caribe e
África.
O programa de etanol combustível do Brasil é baseado na tecnologia agrícola mais eficiente para o cultivo de cana-de-açúcar no mundo e utiliza equipamentos modernos e plantas baratas como
matéria-prima, enquanto o bagaço residual é usado para produzir calor e energia, o que resulta em um preço muito competitivo e também em um equilíbrio de alta energia (produção de energia / energia gasta), que varia de 8,3 para condições médias a 10,2 na produção com melhores práticas. Em 2010, a
Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos designou o etanol brasileiro como um biocombustível avançado, devido à sua redução de até 61% das emissões totais na
análise do ciclo de vida de
gases do efeito estufa, incluindo emissões diretas através de mudanças no uso indireto da terra.