A
eleição presidencial dos Estados Unidos de 1960 foi a quadragésima-quarta eleição presidencial do país, sendo realizada em
8 de novembro. O presidente em exercício, o republicano
Dwight D. Eisenhower, não era elegível por ter cumprido dois mandatos (ele se elegeu em 1952 e 1956). O Partido Republicano nomeou
Richard Nixon, vice-presidente de Eisenhower, enquanto os democratas indicaram o senador de
Massachusetts John F. Kennedy. Kennedy foi eleito com uma vantagem de 112.827 votos, ou 0,1% do voto popular, dando-lhe uma vitória de 303 votos contra 219 no
Colégio Eleitoral.
Inúmeros fatores explicam porque a eleição estava com valores tão próximos. Kennedy ganhou quando uma vez em que houve uma recessão econômica feriu o Partido Republicano em exercício, e ele tinha a vantagem de 17 milhões a mais de democratas registrados do que os republicanos. Além disso, os novos votos que Kennedy ganhou entre os católicos quase neutralizou os votos novos que Nixon ganhou entre os protestantes. No final, a ênfase de Nixon em sua experiência realizou pouco peso, e ele desperdiçou energia por fazer campanha em todos os 50 estados, em vez de se concentrar nos estados de oscilação. Kennedy organizou sua campanha sendo bem financiada. Ele contou com
Lyndon B. Johnson para conseguir os votos
no Sul e utilizou a
televisão de forma eficaz.
A votação foi a mais renhida desde 1916, e a margem de vitória de Kennedy no voto popular é uma das menores da história. A eleição ainda hoje é fonte de debate entre alguns historiadores contemporâneos em relação a um suposto roubo de votos que teria ajudado Kennedy em alguns estados.