Eduardo III (
Windsor, –
Londres, ), conhecido como
Eduardo de Windsor, foi o
Rei da Inglaterra de 1327 até sua morte; ele é lembrado por seus sucessos militares e por restaurar a autoridade real depois do desastroso reinado de seu pai,
Eduardo II. Eduardo III transformou o
Reino da Inglaterra em uma das maiores potências militares da Europa. Durante seu reinado longo de mais de cinquenta anos também houve grandes desenvolvimentos na legislação e no governo – particularmente na evolução do parlamento inglês – além de devastações causadas pela
Peste Negra.
Eduardo foi coroado rei aos quatorze anos de idade depois de seu pai ter sido deposto por sua
mãe e
Rogério Mortimer. Aos dezessete anos ele liderou um golpe contra Mortimer, o verdadeiro governante do país, começando seu reinado pessoal. Depois de uma campanha bem sucedida na
Escócia, ele declarou-se em 1337 herdeiro legítimo do trono francês, iniciando aquilo que ficaria conhecida como a
Guerra dos Cem Anos. Apesar de alguns reveses iniciais, a guerra progrediu muito bem para a Inglaterra; vitórias em
Crécy e
Poitiers levaram ao favorável
Tratado de Brétigny. Os anos finais de Eduardo foram marcados por fracassos internacionais e lutas internas, principalmente por causa de sua inatividade e fraca saúde.
Eduardo III era um homem temperamental, porém capaz de clemência incomum. Ele é de muitas maneiras um rei convencional cujo principal interesse era a guerra. Admirado na sua época e nos séculos seguintes, Eduardo foi chamado de um aventureiro irresponsável por historiadores posteriores como William Stubbs. Essa visão foi contestada recentemente e historiadores modernos lhe creditam com realizações importantes.