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Distúrbios no Tibete em 2008
Os Distúrbios no Tibete em 2008 começaram com manifestações em 10 de março de 2008 (Dia do levantamento do Tibete), que corresponde ao 49º aniversário do fracassado levantamento tibetano de 1959 contra o domínio chinês no território. Os protestos começaram com os monges budistas que pediam pela libertação de outros monges, presos em outubro de 2007 quando celebravam lá a entrega da medalha de ouro ao Dalai Lama no Congresso dos Estados Unidos da América no dia 27 de setembro de 2007. Os protestos acabaram por adquirir um caráter de independência em manifestações violentas, incêndios, e saques em 14 de Março. Durante os protestos também ocorreram ataques contra grupos étnicos tibetanos. Alguns estimam que esta onda de protestos são as maiores dos últimos 20 anos contra a dominação do Partido Comunista da China. Os levantamentos renderam lugar durante a semana em que a maioria dos líderes do governo local se encontravam ausentes participando da Assembleia Popular Nacional da República Popular da China em Pequim. O governo chinês divulgou até agora que 19 pessoas morreram nos motins, enquanto que os tibetanos no exílio afirmaram que mais de cem pessoas morreram nestes protestos violentos .

Atualmente o Tibete é considerado uma região autónoma da República Popular da China. Apesar de ser reconhecida pela maioria dos países e pelas Nações Unidas, a legitimidade da soberania chinesa é questionada pelos defensores da independência tibetana.


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