Decano, em
diplomacia, é o título que se dá ao chefe de uma missão estrangeira num país que maior antiguidade tenha e, por isso, tem precedência sobre os seus demais colegas ali creditados. Em muitos dos países que mantém relações com a
Santa Sé é comum caber ao
núncio apostólico este papel pelo só fato de representar ao
Papa, e noutros (como por exemplo
Costa do Marfim e
Senegal), se outorga o título ao representante de suas antigas
metrópoles.
Na atualidade as funções do decano são limitadas e reduzidas a atuar como porta-voz do corpo diplomático nalgumas cerimônias. Alguns países não aceitam esta função, ao argumento de que não há necessidade de intermediário entre o chefe de uma delegação legalmente constituída e sua entidade ministerial de relações exteriores.
Em muitos caso o Decano também intermedia assuntos conflituosos entre os membros de uma representação diplomática e o país de acolhida (impasses internacionais, por exemplo) ou entre as diversas representações diplomáticas.