A
crise na Costa do Marfim foi iniciada após o
segundo turno da
eleição presidencial de 2010, a primeira em dez anos, quando os dois candidatos,
Laurent Gbagbo,
presidente do país desde
2000, e
Alassane Ouattara, candidato da oposição, reivindicaram a vitória. Vários governos estrangeiros, organizações e líderes mundiais reconheceram Ouattara como o real vencedor das eleições. Após meses de tentativa de negociação, a crise entrou numa fase decisiva, com a intensificação de confrontos entre as forças leais a Gbagbo e os grupos
paramilitares favoráveis a Ouattara (que ele chama de Forças Republicanas), constituídos por antigos rebeldes da
insurreição de 2002, que dividiu o país em dois, e ex-partidários de Gbagbo.