As relações entre o presidente e o parlamento estavam se deteriorando por algum tempo. Chegaram a um ponto de inflexão em 21 de setembro, quando o presidente russo
Boris Iéltsin dissolve o Legislativo do país, liderado pelo
Soviete Supremo, que era um obstáculo à sua consolidação do poder e a implementação da reforma
neoliberal. O presidente não tinha o poder para dissolver o parlamento de acordo com a Constituição então vigente. Iéltsin usou os resultados do
referendo nacional de 1993 para justificar suas ações. Em resposta, o parlamento decretou o
impeachment de Iéltsin e proclamou o vice-presidente
Alexander Rutskoi como o novo presidente.
Em
28 de setembro, protestos públicos contra o governo de Iéltsin tomaram as ruas de
Moscou. Na repressão das manifestações, houve vários mortos.