Criacionismo ou
Teoria da Terra Jovem é a
crença religiosa de que o
Universo, a
Terra e toda a vida terrestre foram criados por atos diretos do
Deus Abraâmico durante um período relativamente curto de tempo, em algum momento entre 5.700 e 10.000 anos atrás. Seus adeptos principais são
cristãos e
judeus que acreditam que Deus criou a Terra em seis dias de 24 horas, utilizando-se de uma interpretação literal da narrativa da criação baseada no livro do
Gênesis.
O consenso científico, apoiado por uma declaração de 2006 feita por 68
academias científicas nacionais e internacionais, é o de que o
o universo existe há cerca de
13,8 bilhões de anos e de que a
Terra foi formada cerca de
4,5 bilhões de anos atrás, com a primeira
aparição de vida há cerca de 2,5 bilhões de anos, conforme comprovado por evidências derivadas de observações e experiências de várias disciplinas científicas. Apesar de muitos criacionistas da Terra Jovem serem ativistas do desenvolvimento da "ciência da criação", um esforço que sustenta que os eventos associados com a criação sobrenatural podem ser evidenciados e modelados através de uma interpretação do
método científico, o consenso entre os cientistas é o de que a "ciência da criação" não é científica, tanto em sua concepção quanto em sua metodologia.
Desde 1982, entre 40 50
os adultos nos
Estados Unidos dizem que têm a visão
criacionista de que "Deus criou os humanos em sua forma atual, ao mesmo tempo, nos últimos 10 mil anos", quando o instituto
Gallup os questionou sobre a origem e o desenvolvimento dos
seres humanos. Em 2012, a percentagem de crentes diminui à medida que aumentou o nível de educação. Apenas 25% dos entrevistados com
pós-graduação acreditava em mitos criacionistas, em comparação com uma aceitação de 52% entre aqueles com até o ensino médio completo. Uma pesquisa de 2011 da Gallup afirmou que cerca de 30
os adultos norte-americanos interpretam a
Bíblia literalmente.