A Corrente Socialista dos Trabalhadores surge por volta do ano de 1992 de uma cisão da
Convergência Socialista (CS), antiga corrente do
Partido dos Trabalhadores (PT), quando essa fora expulsa da sigla. Enquanto a maioria da Convergência Socialista, organização que era filiada internacionalmente à
LIT-QI, decidia construir um novo partido, a cisão que deu origem a CST tinha uma outra análise da conjuntura. A CST, então, rompe nacionalmente com a CS e internacionalmente com a LIT-QI, retornando para o PT, onde atuou por mais 11 anos, enquanto que a CS acaba por fundar o
Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU). Mais tarde, a CST filia-se à UIT-QI, organização internacional que contém partidos que também romperam com a LIT-QI.
Um pouco antes da
eleição presidencial de
Luis Inácio Lula da Silva, a CST já considerava o rompimento com o PT, por discordar dos rumos tomados pelo partido. A ideia se concretizou após a expulsão do então deputado Babá, dirigente da CST, por esse não concordar com a
Reforma da Previdência imposta pelo PT. A partir de então, junto com outras organizações da esquerda radical oriundas do PT, como o
Movimento Esquerda Socialista (MES), e com outras cisões mais recentes do PSTU, como o
Coletivo Socialismo e Liberdade (CSOL), a CST impulsionou a criação do PSOL, que obteve registro em 2005.