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Corrente (dissidência do PCB)
A Corrente Revolucionária de Minas Gerais (mais conhecida como simplesmente Corrente) foi um grupo político de esquerda que surgiu a partir de uma das cisões no Partido Comunista Brasileiro (PCB), durante o período da ditadura militar brasileira, na década de 1960. Entre seus líderes estavam Ricardo Apgaua, José Júlio de Araújo, Mário Roberto Galhardo Zaconato (Xuxu), Sérgio Bittencourt, Hélcio Pereira Fortes e Gilney Viana..

A cisão surgiu em 1967 no comitê municipal do PCB na cidade de Belo Horizonte. Seu início deu-se quando ocorriam os preparativos para o VI Congresso do PCB. Aquele comitê optou por alinhar-se sob as concepções de  Marighella e Mário Alves, simpatizando mais intensamente em torno das concepções deste último. No restante do Estado de Minas os comitês aderiram plenamente as resoluções da direção nacional. No mesmo ano a Corrente lançou o documento Orientação Básica para Atuação: 20 Pontos, redigido por Mário Alves. Os métodos de atuação daquela nova organização eram idênticos aos de outros grupos armados recém-criados em outros estados.

Seu maior contingente era de funcionários públicos, entre os quais procurava manter um trabalho de massa, além de buscar a adesão de operários da capital. Duas publicações foram então preparadas pelo grupo: o jornal Faísca, que era distribuído entre funcionários públicos; e o 1º de Maio, que era dirigido aos operários industriais.


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