A
Armada Nacional (como foi chamada a
Marinha de Guerra Brasileira durante a
monarquia constitucional - o
Império do Brasil (1822-1889) surgiu com a
independência do país. Era formada quase que em sua totalidade por embarcações, pessoal, organizações e doutrinas provenientes da
transmigração da Família Real e da nobreza portuguesa em 1808 e do
Brasil colonial (1530-1808). Os seus membros eram alguns poucos
brasileiros natos (até então quase todos proibidos de servir), portugueses e ingleses, que optaram por aderir à causa da separação (e que conseqüentemente foram naturalizados brasileiros) e estrangeiros de vários países contratados como
mercenários. Também foram aproveitados vários órgãos, os criados anteriormente, para o apoio logístico no Brasil, pela Marinha Portuguesa, que estava sob comando do Príncipe Regente Dom Pedro de Alcântara e outros que foram implantados e implementados por
João VI de Portugal, apropriados à categoria já de Reino Unido de Portugal e Argaves, esses tais como: a Secretaria da Marinha de Guerra Naval, o Quartel-General(chamado de "Armadoria Imperial" onde funcionava o Conselho Supremo Militar de Almirantes e a Inteligência Naval, a Intendência e Contadoria Naval aos moldes do Almirantado Inglês de então, o
Arsenal de Marinha, a
Academia de Guardas-Marinhas, o Hospital Naval, a Auditoria Naval, a Fábrica de Pólvora do Exército e da Armada, os Cortes de Madeira Naval junto ao Arsenal de Marinha, que construía navios de transportes e ou Mercantes (apoio logístico do Reino); e outros serviços navais, como o Corpo de Fuzileiros Navais da Armada Imperial. Como primeiro Ministro da Marinha foi nomeado o brasileiro nato Capitão de Mar-e-Guerra
Luís da Cunha Moreira (futuro
visconde de Cabo Frio) em
28 de outubro de
1822,.