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Ahmad bin Yahya
Ahmad bin Yahya Hamidaddin (18 de junho de 1891 - 18 de setembro de 1962) foi o penúltimo rei do Reino do Iêmen entre 1948 a 1962. Seu nome e título completo era H.M. al-Nasir-li-din Allah Ahmad bin al-Mutawakkil 'Ala Allah Yahya, Imame e Comandante dos Fiéis, e Rei do Reino Mutawakkilite do Iêmen. Ahmad foi considerado um déspota, e seu foco principal foi a modernização militar. Na política internacional, Ahmad forjou muitos laços com os regimes comunistas, incluindo a União Soviética e a China. Também idealizou a união entre o Egito e a Síria, mas isso iria durar apenas três anos. Internamente, trabalhou para a criação do Grande Iêmen, que teria envolvido a anexação do protetorado britânico de Aden.

Bin Yahya era o filho mais velho de Yahya Muhammad Hamid ed-Din, do ramo Hamadaddin da dinastia al-Qasimi. Entre 1920 e 1930, como um efetivo príncipe herdeiro, Ahmad ajudou seu pai por meio de campanhas que levaram a suprimir revoltas tribais. Após a morte de seu pai em um golpe de Estado de 1948, Ahmad foi capaz de recuperar o poder alguns meses mais tarde. Ele foi formalmente eleito Imame pelos líderes tribais Zaiditas. As estruturas do Estado deram-lhe o poder supremo do país. Em 1955, um golpe de Estado por um grupo de oficiais e dois irmãos de Ahmad foi esmagado. Em abril de 1956, Ahmad bin Yahya assinou um pacto de defesa mútua com o Egito, envolvendo um comando militar unificado.

Em setembro de 1962, Amhad bin Yahya faleceu de morte natural e foi brevemente sucedido por seu filho Muhammad al-Badr.


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