Na época, as agências de notícias desempenhavam um papel importante como principais fornecedoras de material para o rádio, que era então a mídia de maior alcance. Nesse contexto a Agência Nacional operava em parceria estreita com a
Rádio Nacional, estando ambas subordinadas ao DIP (
Departamento de Imprensa e Propaganda). Nessa cooperação, reforçada na época da guerra, foi produzido o programa
Llamando a América, voltado para a
América Latina. O produto mais conhecido da AN era A
Voz do Brasil, que todas as rádios foram obrigadas a transmitir em cadeia nacional, diariamente às 19h, ficando conhecido por sua
vinheta que usava a abertura de
O Guarani, de
Carlos Gomes. Com a queda de Getúlio e a redemocratização (1945), a Agência Nacional foi mantida, assim como a Voz do Brasil, sendo a Rádio Nacional transformada em em
Radiobrás.
Em 25 de maio de 1945, o DIP foi extinto e substituído pelo Departamento Nacional de Informações. Nessa ocasião, a AN foi formalmente designada em decreto-lei como uma divisão do DNI. Este, no entanto, durou apenas até 6 de setembro de 1946, quando também foi extinto, embora a AN tenha sido mantida como órgão autônomo do Ministério da Justiça. Até 1967, a Agência Nacional permaneceu nesse status, sendo então transferida para o Gabinete Civil da
Presidência da República (hoje, Casa Civil). A Agência Nacional continuou como um órgão até 1979, quando foi transformada em
Empresa Brasileira de Notícias, empresa estatal.