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Adição de radical livre
Radicais livres A palavra radical era utilizada em Química Orgânica para designar um agrupamento de átomos ligados entre si, como o radical metilo, CH3, que existia ligado a outros átomos, formando compostos estáveis, como o tolueno, CH3-Ph, o cloreto de metilo, CH3-Cl, e muitos outros. Não se sabia que o radical metilo podia existir livremente, desligado de outros átomos, constituido um radical livre.

Em 1900, o químico Mose Gomberg (1866-1947) verificou que o hidrocarboneto hexafeniletano, Ph3C-CPh3, se dissociava gerando dois radicais trifenilmetilo, Ph3C, o primeiro radical livre orgânico identificado. Wieland, em 1915, considerou os radicais livres como "complexos de valência anormal que possuem propriedades aditivas, mas que não possuem carga eléctrica e não são iões livres." Note-se que esta definição não inclui os iões-radicais.

A característica fundamental de um radical livre, a sua essência, é a existência de um electrão desemparelhado, isto é, de orbitais semipreenchidas. A IUPAC (Gold Book) define radical livre como "uma entidade molecular como CH3•, SnH3• e Cl•, que possui um electrão desemparelhado". Repare-se que esta definição não parece muito apropriada, pois refere "entidade molecular" e inclui o átomo de cloro como radical. Note-se também, que não se excluem os metais de transição, que possuem electrões desmparelhados em orbitais atómicas internas.


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